A Associação Médica Brasileira (AMB), sociedade que busca ‘defender a dignidade profissional do médico e a assistência de qualidade à saúde da população brasileira’, recebeu denúncias de faltas de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) em Hortolândia.
No Hospital Dr. Mário Covas foram denunciadas a falta de máscaras tipo NF95 ou PFF2, óculos ou face shield, gorro e capote impermeável.
Já as denúncias feitas contra ‘todas as UBSs’ indicam a falta de máscaras tipo NF95 ou PFF2, óculos ou face shield, gorro, capote impermeável e de álcool em gel 70%.
Em Sumaré, o Hospital Estadual Dr. Leandro Franceschini recebeu denúncias da falta de máscaras tipo NF95 ou PFF2, óculos ou face shield, capote impermeável e ‘outros’.
A AMB informou que, quando recebe denúncias, comunica os estabelecimentos apontados, solicita esclarecimentos e a atualização das informações. Além disso, notifica o Ministério da Saúde, o Conselho Regional de Medicina (CRM),as Secretarias de Saúde Municipal e Estadual, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Ministério Público.
Ainda segundo a AMB, quando os estabelecimentos informam a solução do problema, são retirados da lista de locais com falta de EPI’s.
A nossa redação procurou a assessoria da Prefeitura de Hortolândia, que, em nota, informou: “A Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Saúde, informa que as denúncias não procedem, uma vez que todas as unidades de saúde dispõem de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em quantidade necessária para oferecer proteção às equipes e para disponibilizar ao paciente e ao seu acompanhante, se necessário”.
Nós também procuramos a assessoria do Hospital Estadual de Sumaré, mas não obtivemos retorno até a publicação desta reportagem. Quando o fizerem, esta será atualizada.