Recentemente, várias ameaças foram feitas na internet alertando sobre a possibilidade de massacres em escolas no dia 20 de abril. Isso levou as autoridades em todo o país a tomarem medidas de segurança em relação às escolas.
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AMEAÇAS
Diversas publicações envolvendo o assunto estão sendo monitoradas pelas autoridades policiais em conjunto com membros do Ministério Público e do Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
Durante uma entrevista coletiva realizada na última quarta-feira (12), o ministro da Justiça, Flávio Dino, recomendou aos governadores de todo o país que reforcem o policiamento ostensivo nas proximidades das escolas. A data em questão, 20 de abril, é associada à tragédia conhecida como “Massacre de Columbine” e ao nascimento de Adolf Hitler em 1889.
O ministro da Justiça afirmou que os boatos sobre um possível ataque em massa em escolas brasileiras colocaram as autoridades em alerta. Como resultado, policiais do Maranhão, Goiás e São Paulo identificaram grupos de jovens ligados a movimentos neonazistas que estariam recrutando outros jovens para espalharem discurso de ódio e ameaças contra escolas na região Nordeste. Grupos já foram detidos em Goiás e São Paulo nos últimos dias.
LULA SE REÚNE COM GOVERNADORES
Nesta terça-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com governadores dos estados do país para discutir as ameaças de ataques a escolas, que se espalharam nas redes sociais. De acordo com informações, o dia 20 de abril, próxima quinta-feira, foi escolhido para a suposta investida.
O ditador alemão Adolf Hitler, nascido em 1889, é idolatrado por grupos extremistas e faz aniversário na mesma data. Além disso, o dia marca os 24 anos do primeiro grande ataque a uma escola americana, a tragédia de Columbine, em que dois alunos invadiram a escola armados com armas e explosivos, resultando em 15 mortes.
Embora a maioria das postagens nas redes sociais sejam alarmes falsos, as ameaças geram medo e insegurança em pais, alunos e professores, impactando a rotina escolar. Alguns pais optam por não levar seus filhos para a escola, enquanto outros vão observar as medidas de segurança adotadas antes de tomar uma decisão.
O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe), José Ricardo Diniz, orienta que as escolas funcionem normalmente, cumprindo o planejamento e o calendário escolar. No entanto, ele reconhece a decisão contrária de alguns pais. De acordo com o Sinepe, Pernambuco tem 2,1 mil escolas e 460 mil alunos.
Direto da Redação
Henrique Amaral – TV HORTOLÂNDIA
Emissora Rede Brasil de Televisão
Imagem: Reprodução