Na quarta-feira, 26 de julho, Allan Frutuozo da Silva, conhecido influenciador bolsonarista, foi preso no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Ele é um dos suspeitos de estar envolvido no ataque à sede da Polícia Federal em Brasília. As investigações apontam que ele participou, divulgou e incentivou o ataque ocorrido em 12 de dezembro, no qual golpistas tentaram libertar um indígena detido naquele dia.
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Esse episódio ocorreu antes dos ataques extremistas aos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro.
Frutuozo foi detido enquanto tentava embarcar em um voo com destino à Argentina. Os policiais o isolaram ao passar pela fila de emigração. Havia um mandado de prisão preventiva contra ele desde dezembro do ano passado, emitido pela Justiça Federal do Distrito Federal.
Logo após a prisão, no início da tarde, Allan Frutuozo foi levado para uma sala da polícia, onde iniciou uma transmissão ao vivo no YouTube e no Twitter para informar sobre sua prisão. Em suas postagens, ele escreveu: “Parece que realmente vão me recolher. Não percam a esperança no Brasil”.
De acordo com a decisão judicial, Frutuozo é suspeito de associação criminosa e coação no curso do processo. Em vídeos do ataque à sede da PF, ele é visto estimulando outros bolsonaristas com gritos de “é guerra” e também menciona uma “guerra contra comunistas”, de acordo com o relatório policial.
A decisão que determinou sua prisão afirma: “Há nos autos indícios de que Allan não apenas divulgou os atos delituosos, como também conhecia e colaborava com os propósitos do grupo, inclusive no que se refere ao emprego de meios violentos”.
Após a prisão, Frutuozo foi conduzido pelos policiais para a penitenciária de Benfica, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Direto da Redação
Henrique Amaral – TV HORTOLÂNDIA
Emissora Rede Brasil de Televisão
Imagem: Reprodução/Redes Sociais