Foto: TV Hortolândia
Indícios relacionados ao caso da menina Maria Clara Calixto Nascimento, encontrada morta em um terreno do bairro São Felipe, em Hortolândia, na última sexta-feira (18), mostram que a criança pode ter morrido horas antes do corpo ser encontrado – e não na quinta-feira, como era sabido.
O exame do Instituto Médico Legal (IML) deve ficar pronto nesta semana e vai indicar qual foi o horário do óbito da criança.
Indicativos de que o corpo não estava enrijecido e o sangue ainda estava quente geraram dúvidas sobre o que teria acontecido com Maria Clara antes do momento do encontro do corpo. Aponta-se que ela pode ter morrido na madrugada da sexta-feira (18), quando já era procurada e seu desaparecimento já tinha sido amplamente divulgado.
Além disso, como apontado por populares, a caixa de papelão em que estava o corpo da menina estava seca e, durante a madrugada, choveu em toda a cidade.
A mãe da criança ainda não é dada como suspeita, mas isso pode mudar. Equipes de reportagem e pessoas que ajudavam nas buscas durante a madrugada relataram que, por volta das 2h40, a mulher pediu que todos fossem embora.
O padrasto de Maria Clara, identificado como Cassio Martins Camilo, confessou que matou a criança. Ele prestou depoimento na quinta-feira e foi liberado para a casa de parentes em Monte Mor. Na sexta, ele já havia fugido e foi encontrado descendo de um carro por aplicativo em Campinas.
Um dos exames já constatou que ela foi abusada sexualmente pelo homem.
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