A Olire é a primeira caneta emagrecedora produzida no Brasil, lançada pela farmacêutica EMS, gigante do setor farmacêutico nacional. O medicamento é uma solução injetável à base de liraglutida, princípio ativo já utilizado em tratamentos contra obesidade e sobrepeso. Diferente de concorrentes importados como Ozempic e Wegovy, a Olire se destaca por ter produção nacional e preço mais acessível, sendo comercializada nas principais redes de farmácias do país, como Droga Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco.
APLICAÇÃO E PÚBLICO INDICADO
Com aplicação subcutânea diária, o medicamento atua reduzindo o apetite e controlando a saciedade, mecanismo já conhecido entre as terapias com liraglutida.
O produto é indicado para adultos com obesidade ou sobrepeso associados a doenças crônicas, além de adolescentes a partir de 12 anos e com mais de 60 kg. O tratamento deve estar sempre aliado a dieta balanceada e prática regular de atividade física, conforme orientação médica.
Uma das principais diferenças em relação às canetas importadas está na frequência de aplicação. Enquanto concorrentes como Ozempic e Wegovy são de uso semanal, a Olire precisa ser aplicada todos os dias. Em termos de eficácia, estudos apontam perda média de até 8% do peso corporal em um ano, resultado menor do que o alcançado por alternativas estrangeiras, mas suficiente para representar um avanço no tratamento da obesidade.
LOCAIS DE APLICAÇÃO
Braços
Face posterior, 3 a 4 dedos abaixo da axila e acima do cotovelo.
Abdômen
Regiões laterais, direita e esquerda, distante 3 a 4 dedos do umbigo.
Coxas
Face anterior e lateral externa superior, 4 dedos abaixo da virilha e acima do joelho.
PREÇO NO MERCADO NACIONAL
Outro diferencial é o preço. A caneta nacional custa em torno de R$ 307 a unidade, e o kit com três sai por aproximadamente R$ 760, valores bem mais baixos que os concorrentes importados, que podem ultrapassar R$ 2.600.
A distribuição começou pelas regiões Sul e Sudeste, mas a EMS prevê a chegada ao restante do Brasil nos próximos meses. Farmácias como Droga Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco já disponibilizam o medicamento.
Com essa iniciativa, a EMS busca democratizar o acesso a um tratamento que antes dependia de produtos importados e de alto custo, ampliando as possibilidades para pacientes que lutam contra a obesidade no país.