Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
O Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) confirmou a paralisação de caminhoneiros prevista para a próxima segunda-feira (1º de fevereiro) caso as demandas do grupo não sejam atendidas. A entidade afirma ter 40 mil filiados em 22 estados do país.
Entre as reivindicações da categoria estão uma aposentadoria especial para o setor, piso mínimo para o frete e fiscalização mais atuante por parte da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
A ANTB (Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB) também confirmou participação na greve, para o presidente da entidade, José Roberto Stringascida, o preço do combustível é fator relevante para a paralisação. Ele defende que o reajuste do preço seja feito, no mínimo, a cada dois meses. Atualmente, o reajuste é semanal.
Já a Confederação Nacional do Transporte (CNT) diz ser contra a paralisação: “A CNT, por intermédio do seu presidente, Vander Costa, vem a público informar que não apoia nenhum tipo de paralisação de caminhoneiros e reafirma o compromisso do setor transportador com a sociedade”.
O presidente Jair Bolsonaro fez um apelo na quarta-feira (27) para que a greve não seja feita: “Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia, apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder”. O presidente confirmou a intenção de reduzir os tributos sobre o diesel, mas ressaltou que “não é uma conta fácil de ser feita”.