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Falhas graves na estação de tratamento de esgoto de Hortolândia geram mau cheiro e preocupações

Divulgação

Um relatório da Arsesp (Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado de São Paulo) revelou falhas significativas na operação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Hortolândia, gerida pela Sabesp. O documento, que analisou a estrutura e funcionamento da estação, concluiu que o mau cheiro relatado por moradores desde 2017 é consequência de má operação e negligência na gestão do lodo, um dos principais componentes do processo de tratamento.

Principais Irregularidades Apontadas

O relatório da Arsesp destaca várias irregularidades que comprometem a eficiência e a segurança da estação de esgoto. Entre as falhas mais graves, estão:

Medidas e Prazo para Regularização

A Arsesp concedeu à Sabesp um prazo de 90 dias para a correção das falhas identificadas. Entre as recomendações do relatório, destaca-se o enclausuramento das unidades da estação elevatória, que acumulam esgoto bruto e são responsáveis pela emissão dos odores desagradáveis.

Resposta da Sabesp e da Prefeitura de Hortolândia

A Sabesp se pronunciou sobre o caso e afirmou que está implementando melhorias na estação, incluindo a troca de tubulações e a limpeza das lagoas. A previsão é de que esses trabalhos sejam concluídos até o mês de setembro. A empresa também anunciou a construção de uma nova estação de tratamento de esgoto, mais moderna, com obras previstas para serem iniciadas em 2026.

Direto da Redação 

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Por sua vez, a Prefeitura de Hortolândia informou que está cobrando da Sabesp a solução rápida do problema, dada a preocupação dos moradores com a persistência do mau cheiro e os riscos à saúde pública.

Impacto na Comunidade

Os moradores da região continuam a relatar dificuldades devido ao forte odor, que afeta a qualidade de vida e gera desconforto. A situação chama a atenção para a necessidade urgente de investimentos na infraestrutura de tratamento de esgoto e na melhoria dos serviços essenciais à população.

 

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