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Idosa internada há 24 dias em UPA de Sumaré aguarda por vaga em hospital

Reprodução/Google Street View

Foto: Reprodução/Google Street View

A família de Maria Aparecida Alves dos Santos vive um impasse há quase um mês em Sumaré. A idosa está internada desde o dia 21 de dezembro com suspeita de Covid-19 na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Macarenko, em Sumaré. Nesta semana, foi feita uma traqueostomia na paciente e, há uma semana, foi tirada a sedação e, desde então, a paciente está insconsciente.

Profissionais da UPA indicam que a suspeita é de que a mulher tenha tido uma morte cerebral. Essa possibilidade só pode ser confirmada com um exame feito em hospitais que tenham neurologistas, o que não ocorre na UPA.

Foto: Arquivo Pessoal

Desde então, a família apela por uma vaga em hospital para a verificação do quadro de saúde da idosa. No entanto, até então, a família não conseguiu a transferência pois todos os hospitais da região estariam lotados.

A família da idosa entrou com ação no Ministério Público (MP) e conseguiu uma liminar que obriga a transferência da paciente para um leito de hospital (seja este público ou particular) até esta quinta-feira (14 de janeiro). No entanto, até o momento desta publicação, a transferência ainda não havia sido feita.

CORTES DE VERBA

O caso ganha notoriedade na mesma semana em que o Governo de São Paulo anunciou cortes de verba em hospitais de referência de todo o estado. No Hospital Estadual de Sumaré (HES) por exemplo, as alas de pediatria e oftalmologia deveriam ser afetadas, mas após diversas críticas e pedidos, a pasta recuou e decidiu manter os repasses de verba.

HOSPITAL DE CAMPANHA

A cidade de Sumaré chegou a ter um hospital de campanha que foi instalado em uma área de 10 mil m² no bairro Chácara Bela Vista, na região de Nova Veneza. A unidade para tratar casos de Covid-19 foi estruturada no prédio do antigo hospital Madre Theodora e contava com 20 leitos de retaguarda clínica (que podiam ser expandidos para 30). O local começou a funcionar em julho de 2020 e após poucos meses foi desativado. O local hoje está cheio de mato e com aparência de abandono.

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