O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da China, Xi Jinping, assinaram 15 acordos comerciais e de parceria em Pequim. Eles participaram de uma reunião ampliada com os ministros e assessores dos dois países, tiveram um encontro privado e um jantar em homenagem a Lula foi oferecido por Xi Jinping.
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Os acordos incluem cooperação espacial, pesquisa e inovação, economia digital, combate à fome, intercâmbio de conteúdos de comunicação e facilitação de comércio. Um dos acordos prevê o desenvolvimento do CBERS-6, que permitirá o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica, mesmo com nuvens.
Outros documentos assinados tratam de certificação eletrônica para produtos de origem animal e dos requisitos sanitários e de quarentena para a exportação de carne do Brasil para a China. O setor empresarial também anunciou 20 novos acordos entre os dois países em áreas como energias renováveis, indústria automotiva, agronegócio, linhas de crédito verde, tecnologia da informação, saúde e infraestrutura.
Lula também teve encontro com o presidente da Assembleia Popular Nacional da China, Zhao Leji, e ressaltou que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a China como economia de mercado. Eles trataram da parceria estratégica entre Brasil e China, da ampliação de fluxos de comércio entre os países e do equilíbrio da geopolítica mundial. A China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009, e o volume comercializado entre os dois países em 2022 foi de US$ 150,4 bilhões.
A comitiva brasileira também participou de cerimônia de deposição de flores no monumento aos Heróis do Povo, na Praça da Paz Celestial. O primeiro compromisso do dia de Lula e integrantes da comitiva foi a reunião com o presidente da State Grid, Zhang Zhigang, para reforçar a importância dos investimentos chineses no Brasil e a confiança na economia nacional.
Direto da Redação
Henrique Amaral – TV HORTOLÂNDIA
Emissora Rede Brasil de Televisão
Imagem: Ricardo Stuckert/Presidência da República