A Caixa Econômica Federal interrompeu a cobrança do Pix para empresas, como foi informado em um comunicado oficial. Essa reversão ocorreu após a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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De acordo com a nota divulgada, a cobrança já estava autorizada desde novembro de 2020, conforme a Resolução do Banco Central nº 30/2020, e outros bancos já estavam aplicando tarifas para essa operação.
A suspensão tem como objetivo fornecer mais tempo para que os clientes se adaptem e recebam informações detalhadas do banco sobre o assunto, devido à disseminação de notícias falsas que geraram especulações.
A Caixa esclarece que a decisão de cobrar pelo serviço já estava estabelecida desde o ano passado, mas ainda não havia sido implementada devido à necessidade de ajustes nos sistemas internos.
A instituição enfatiza que não cobra tarifa pelo uso do Pix de clientes pessoa física, microempreendedores individuais (MEI) e beneficiários de programas sociais, em conformidade com a determinação do Banco Central. Além disso, a cobrança também foi suspensa para as empresas.
No início da semana, a Caixa havia anunciado que começaria a cobrar tarifa pelo Pix de clientes pessoa jurídica privada a partir de 19 de julho. No entanto, essa decisão causou insatisfação nos bastidores do Palácio do Planalto.
Segundo informações obtidas, Lula ordenou a suspensão da cobrança devido ao fato de a presidente da Caixa, Rita Serrano, não ter consultado a Casa Civil antes de fazer o anúncio.
Durante uma reunião ministerial na semana passada, Lula determinou que qualquer mudança de rumo ou novas medidas devem passar pela aprovação do Palácio do Planalto, incluindo a Secretaria de Comunicação Social (Secom), chefiada por Paulo Pimenta. No entanto, a secretaria também não havia sido informada sobre a decisão.
Direto da Redação
Henrique Amaral – TV HORTOLÂNDIA
Emissora Rede Brasil de Televisão