Segundo uma fonte anônima que realizou uma denúncia à TV Hortolândia, um posto de combustível localizado em frente à uma loja de piscinas na Avenida São Francisco de Assis, no bairro Vila Real, em Hortolândia, estaria vendendo combustível adulterado com solvente.
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“Eu já desconfiava, pois algumas pessoas falavam que o combustível não era bom. Quando a gente foi pra São Paulo eu fiquei na rua, o carro simplesmente parou […] e a gente precisou acionar o seguro para guinchar o carro”, disse.
Após o imprevisto e a confirmação com um mecânico especializado que o problema seria proveniente do combustível, o tanque do veículo foi esvaziado. Além disso, o combustível corroeu diversas peças do carro, que eram novas e foram trocadas a pouquíssimo tempo. “A gente ficou com medo do carro pegar fogo, por quê esquentou muito”, completou.
DESCASO
Ontem a tarde (13) o proprietário do veículo compareceu até o posto de combustível para solicitar um teste de qualidade, direito que pode ser requisitado por todos os consumidores e os frentistas devem ser habilitados para realizar, de acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo).
Entretanto, ao solicitar o teste, o proprietário teve o pedido negado: “Meu pai foi extremamente maltratado no posto, uma das funcionárias inclusive fez piadinha com meu pai, um senhor de 78 anos”, complementou a filha do dono do carro afetado.
À TV Hortolândia ela ainda afirmou que irá denunciar o posto, possuí todas as notas fiscais e realizou uma avaliação para comprovar a grande quantidade de solvente no combustível. Entre peças e mão de obra foram gastos mais de R$ 3000 no reparo do veículo.
AVALIAÇÃO MECÂNICA
Nossa redação recebeu imagens e áudios encaminhados pelo mecânico responsável, que confirma o motivo dos danos causados ao carro: “Tirei os bicos desse carro pra limpar, e a gasolina desse carro está adulterada. Tá querosene puro, querosene puro…”, afirmou o profissional.
RETORNO AO LOCAL
No início da tarde desta terça-feira (14), a filha do proprietário do veículo retornou ao posto de gasolina para solicitar um teste de qualidade, mas teve o pedido negado pelos funcionários, que afirmaram não saber fazer o teste – apesar das exigências da ANP (Agência Nacional de Petróleo), que prevê que os atendentes sejam ensinados a realizar esse tipo de teste.
Após algum tempo aguardando, um outro rapaz apareceu e afirmou que faria o teste. Entretanto, a bomba da qual seria retirada o combustível não poderia ser escolhida pela cliente. O funcionário ainda afirmou que está tentando entrar em contato com seu supervisor há uma semana, mas sem resposta.
O OUTRO LADO
A redação da TV Hortolândia tentou entrar em contato com o posto de combustível, mas não obteve sucesso. O espaço está aberto para qualquer posicionamento da empresa em relação à situação.
Direto da Redação
Henrique Amaral – TV HORTOLÂNDIA
Emissora Rede Brasil de Televisão