Em 2013, estudantes de Escolas técnicas e frentes sindicais se uniram e foram para as ruas para se unir a uma das maiores manifestações que aconteceram em um único dia em todo o país. Em Hortolândia, mais de 7 mil pessoas foram às ruas para protestar contra a corrupção e contra o Prefeito daquela época Antonio Meira (PT) que tinha prometido a passagem na cidade por apenas UM REAL. A promessa nunca foi cumprida e o prefeito além de não ter sido reeleito, foi processado e acabou ficando inelegível por 8 anos.
Os anos passaram e uma nova manifestação promete agitar as ruas das principais cidades do país. Próximo dia 15 de março, será marcado pelo protesto a favor do Presidente da República Jair Bolsonaro e contra o STF e o Congresso. Nenhuma manifestação está prevista na cidade de Hortolândia-SP, porém grupos ligados a lideranças políticas a favor do presidente pretendem se unir ir irem juntos à cidade de Campinas ou São Paulo para participar dos protestos em massa.
Outras manifestações contra o Governo estão agendadas para os dias 8 e 18 de Março.
SAIBA MAIS
Ao discursar em Plenário na tarde desta segunda-feira (2), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) criticou o presidente Jair Bolsonaro por suas declarações sobre as manifestações convocadas para o dia 15 de março contra o Congresso Nacional.
Confúcio considera inconcebível um presidente desafiar o Congresso e o Poder Judiciário. O senador disse que quem ocupa o cargo de presidente da República deve “irradiar” propósitos positivos e inspiradores para a sociedade.
— O presidente precisa esclarecer, sem meio-termo, que não apoia a convocação de uma manifestação em sua defesa e contra o Congresso Nacional. Os cidadãos são livres para se manifestarem contra quem bem entenderem, mas um presidente da República, não. Ele não é um cidadão comum e não pode permitir que seu nome seja usado para alimentar um protesto contra os demais poderes constituídos.
Confúcio Moura também afirmou que Bolsonaro deveria governar o Brasil para 210 milhões de brasileiros (população estimada do país), e não para os cerca de 35 milhões de seguidores de suas redes sociais.
Fonte: Agência Senado