Foto: Alan Santos/PR
O ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello, pode ser punido após participar de uma manifestação à favor do Governo Bolsonaro no último domingo (24). De acordo com a CNN Brasil, Pazuello não pediu autorização para ir ao ato, o que fere o regulamento disciplinar do Exército.
O vice-presidente da CPI da Pandemia, o senador Randolfe Rodrigues, afirmou que Pazuello deve ser reconvocado para prestar depoimento, e que ele se “auto indiciou”. A concentração dos apoiadores de Bolsonaro começou por volta das 8h. O grupo de motociclistas saiu do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro, por volta das 10h.
A segurança envolveu a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e agentes da prefeitura. O trajeto até o Monumento dos Pracinhas durou cerca de 1h30. Os motociclistas que acompanharam o presidente foram identificados pelos agentes de segurança. Ao longo do percurso, havia grupos de apoiadores reunidos à beira das ruas por onde a comitiva passou, além de apoiadores nos pontos de partida e de chegada.
PRESIDENTE LAMENTA MORTES
O presidente Jair Bolsonaro lamentou todas as mortes ocorridas no Brasil e defendeu a liberdade e a democracia. Após passeio de moto com apoiadores, o presidente discursou próximo ao Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, popularmente conhecido como Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, na zona Sul do Rio.
“Lamento cada morte havida no Brasil, cada morte, não importa a motivação da mesma. Mas nós temos que ser fortes, nós temos que enfrentar desafios, viver e sobreviver”, disse o presidente.
“Desde o começo eu disse que tínhamos dois problemas: o vírus e o desemprego, muitos governadores e prefeitos simplesmente ignoraram a grande maioria da população brasileira e sem qualquer comprovação científica decretaram lockdowns, confinamentos e toque de recolher.”