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Ponte da Esperança (estaiada) oferece segurança para motoristas e pedestres

Composição da estrutura da pista e da calçada para pedestres possibilita que travessia de carro ou a pé seja segura, pois obedece normas técnicas de engenharia para construção de pontes

A Ponte da Esperança (estaiada), construída pela Prefeitura, já está em operação e, além de ser um importante viário local e regional, conta com calçada para travessia de pedestres, facilitando o acesso de moradores da região do Jd. Novo Ângulo. A estrutura da ponte foi pensada de forma a oferecer, além de mobilidade, segurança para motoristas e pedestres. A calçada, por exemplo, é composta por placas de concreto que se encaixam, montadas sobre uma calha de concreto, por onde é feito o escoamento da água da chuva. Este trecho é separado da pista de veículos por barreiras de concreto, chamadas New Jersey, que evitam, em caso de acidentes viários, o avanço de veículos pelo trecho de calçada. Tudo para que o trajeto das pessoas que circulam pela ponte, seja a pé ou de carro, aconteça de forma segura.

De acordo com a Secretaria de Obras, as placas de concreto que compõem a calçada são em dois modelos, de 30 e de 40 quilos, cada uma. “A característica destas placas é que elas se encaixam sobre uma base, o que dá a sensação de que estão soltas, sem, no entanto, oferecer riscos aos pedestres”, destaca o secretário de Obras, Sérgio Torrecilas. Embaixo das placas, há um vão de cerca de 30 centrímetros, fechado na parte inferior pela calha de concreto que faz parte da própria estrutura da ponte. “Isso significa que, mesmo que alguma placa se quebre ao meio, a pessoa não ‘cai’ da ponte. Por sua vez, esta calha inferior serve para escoar a água da chuva da calçada e da pista, evitando acidentes. Por este motivo, a calçada não pode ser concretada, para permitir a drenagem, nem fixada, já que ela pode ser removida periodicamente para limpeza da calha”, explica Torrecilas.

Apesar de as placas de concreto serem bastante pesadas, estas estruturas já foram alvo de vandalismo. Em abril deste ano, a Prefeitura registrou boletim de ocorrência na polícia civil após 236 placas terem sido arrancadas e jogadas na água da lagoa que fica embaixo da ponte. Na data da inauguração da Ponte da Esperança, dia 30 de maio, toda a extensão da calçada estava em perfeitas condições. Nesta semana, no entanto, algumas placas apareceram quebradas. “A Prefeitura já realizou a substituição destas estruturas. Reforçamos que a característica de encaixe das placas não representa riscos para os pedestres; no entanto, partes quebradas podem prejudicar a passagem das pessoas. Por isso, pedimos a colaboração da população para que, ao presenciar ações de vandalismo em espaços públicos, denuncie no telefone 153 da Guarda Municipal”, finalizou o secretário de Obras.

Ponte da Esperança

A Ponte da Esperança é a primeira ponte modelo estaiada da RMC (Região Metropolitana e Campinas) e a maior do interior paulista, com 180 metros de vão sob a base e um mastro de 75 metros de altura. A estrutura foi construída pela Prefeitura de Hortolândia para integrar as regiões Leste (Jd. Novo Ângulo) e Oeste (Jd. Amanda) da cidade. Com 700 metros de extensão e 16,9 metros de base, sustentada por 16 estais, a ponte é um importante eixo de integração viária local e regional, uma vez que também faz parte do traçado do Corredor Metropolitano Noroeste, em implantação pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos). Quando todas as obras do corredor estiverem prontas, este viário ligará as cidades de Americana, Santa Bárbara D’Oeste, Nova Odessa, Sumaré, Hortolândia e Campinas. O Governo do Estado informou que, até dezembro deste ano, as obras que ligarão a Ponte da Esperança à Campinas estarão finalizadas, o que inclui a continuidade do corredor pelos bairros Parque Peron e Chácaras Nova Boa Vista (perto do presídio) e a alça de acesso ao km 5 da SP-101 (Rodovia Jornalista Francisco Aguirre de Proença).

PIC

A inauguração da Ponte da Esperança e a continuidade da obra do Corredor Metropolitano são ações que fazem parte do PIC (Programa de Incentivo ao Crescimento), iniciativa que prevê mais de 100 intervenções e serviços que promoverão o desenvolvimento urbano, ambiental, social e humano para que Hortolândia cresça com planejamento e sustentabilidade nos próximos 30 anos.

Raio X – Ponte da Esperança

•180 metros de vão

•700 metros de extensão

•75 metros de altura

•16,9 metros de largura

•16 pares de estais

•90 luminárias LED

•Pista de caminhada

•Capacidade de fluxo de 2,4 mil veículos por hora

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