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Prefeito e secretário de saúde explicam sobre uso da Cloroquina e Ivermectina em Hortolândia

Patrick Jullian/TV Hortolândia

Foto: Patrick Jullian/TV Hortolândia

O prefeito de Hortolândia, Angelo Perugini, acompanhado pelo secretário-adjunto de Saúde da cidade, o médico Rodrigo Freire, explicou em uma transmissão ao vivo nesta quarta-feira (22 de julho) sobre o uso da cloroquina e de outros medicamentos no combate ao coronavírus na cidade.

Após o secretário de saúde informar sobre a atualização dos casos na cidade, o Prefeito de Hortolândia explicou: “Nós jamais usamos instrumento político pra fazer a defesa contra, o combate ao coronavírus. Nós não vamos usar medicamento nenhum que não seja orientado pelos especialistas, pelos órgãos que nos orientam”.

Angelo Perugini disse que a cloroquina e a hidroxicloroquina não serão utilizadas no combate ao coronavírus em Hortolândia: “Cloroquina e hidroxicloroquina por exemplo, já foi descartada totalmente para a cura da doença coronavírus, aliás, todos indicando que é contra-indicado, porque a repercussão. Inclusive eu quero citar que tem paciente nosso que foi usado cloroquina e a consequência pros neurônios da pessoa é muito grave, nós sabemos que algumas pessoas que estão tomando cloroquina tem que fazer eletro de manhã, ao meio-dia e a noite, porque a evolução da cloroquina sobre neurônios é muito danosa”.

“Todo medicamento pode ser bom, desde que as consequências não sejam mais danosas que a possibilidade da cura”.

O prefeito explicou sobre a possibilidade do uso da Ivermectina nos pacientes de Hortolândia, caso a administração municipal receba a doação dos medicamentos: “E um dos medicamentos que consultei a nossa secretaria, estamos sondando, é a ivermectina. Médicos da Austrália fizeram pesquisas, no Brasil tem algumas cidades que estão fazendo pesquisas. Mas nós só vamos usar aquilo que nós tivermos orientação da ciência e da técnica. Fizemos uma solicitação de 600 mil comprimidos a EMS, a empresa que fabrica medicamentos em Hortolândia, estamos pedindo pra eles porque do ponto de vista da Prefeitura, Poder Público, se eu adquiro um medicamento e esse medicamento não tem funcionalidade, então repercute como mau uso do recurso público, porque eu tô usando o recurso que não tem efeito concreto na saúde das pessoas”.

“Mas caso a EMS faça a doação, não há porque nós não usarmos um medicamento como esse porque ele não tem contra-indicação” – completou.

Logo após, o médico Rodrigo Freire explicou sobre as analogias que são feitas sobre os protocolos de saúde adotados na cidade de Porto Feliz, na região de Sorocaba: “Temos recebido várias pessoas questionando sobre o município de Porto Feliz, criou um protocolo e tava usando alguns desses medicamentos. Nós fizemos uma análise a situação lá é bem diferente da nossa. Eles são um município que tem praticamente 1/4 do tamanho de Hortolândia e o número de casos deles, é metade dos nosso casos. Proporcionalmente, é um município muito menor que tem um número de casos muito alto, então acho que eles mudaram, abriram mão de algumas coisas pra tentar atacar a doença de um modo, talvez um pouco mais arriscado, mas que foi a decisão deles”.

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