Professores da rede estadual de São Paulo decidiram entrar em greve para pressionar o governo a atender suas reivindicações. A categoria exige aumento salarial, melhores condições de trabalho e a revogação de medidas que prejudicam a carreira docente.
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O sindicato da categoria organizou assembleias e debates para mobilizar os educadores em todo o estado. Durante os encontros, os profissionais destacaram a defasagem salarial e a falta de infraestrutura nas escolas. Os professores também protestam contra a implementação do Programa de Ensino Integral (PEI) sem diálogo adequado com os educadores.
A greve começou com manifestações em diversas cidades, incluindo a capital e o interior do estado. Em São Paulo, os docentes se reuniram em frente à Secretaria da Educação para exigir respostas do governo. Em Campinas, grupos de professores realizaram atos públicos para sensibilizar a população sobre a precariedade da educação estadual.
A Secretaria da Educação afirmou que mantém diálogo aberto com os representantes da categoria, mas ainda não apresentou propostas concretas para atender às demandas. Enquanto isso, os professores seguem mobilizados, organizando novas manifestações e planejando a ampliação do movimento caso o governo não apresente soluções.
A paralisação impacta milhares de alunos em todo o estado. Muitos estudantes e pais demonstraram apoio aos docentes, reconhecendo a importância da luta por uma educação pública de qualidade. No entanto, algumas escolas ainda tentam manter as atividades, reorganizando a grade de aulas.
Os professores planejam nova assembleia nos próximos dias para definir os rumos da greve. Eles reafirmam a disposição para negociar, mas garantem que só encerrarão o movimento após conquistas efetivas para a categoria e para a educação pública paulista.