Começaram na última nesta sexta-feira (25), os testes em humanos da SpiN-Tec, primeira vacina 100% brasileira contra a Covid-19, desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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O objetivo dos ensaios clínicos é obter evidências quanto à eficácia e à segurança do imunizante, além de descobrir eventuais reações adversas.
Os testes em humanos foram autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em outubro. Nos estudos pré-clínicos, feitos em animais, a vacina não gerou efeitos colaterais adversos e demonstrou capacidade de produção de anticorpos. Os exames comprovaram também que o imunizante é eficaz contra diferentes variantes do vírus.
Em 17 de novembro, a UFMG e o Centro de Tecnologia de Vacinas (CT-Vacinas) abriram cadastro para voluntários interessados em participar das fases 1 e 2 dos testes clínicos.
São necessários 72 voluntários para a fase 1 e 360 para a fase 2. Os selecionados serão avaliados clinicamente e laboratorialmente antes de receber a vacina.
Depois, a equipe responsável pelos testes clínicos fará ligações periódicas para os voluntários para saber como eles estão se sentindo. Além disso, os participantes do estudo deverão fazer sete visitas ao centro de pesquisa da Faculdade de Medicina da UFMG até cerca de um ano após a aplicação.
Após a realização das fases 1 e 2 dos testes clínicos, os pesquisadores vão solicitar autorização para a terceira etapa, com testes em 4 a 5 mil pessoas. A expectativa é que a vacina comece a ser aplicada, de fato, em 2025.