O Aeroporto de Viracopos, segundo principal terminal de cargas do Brasil, teve um aumento expressivo na quantidade de drogas apreendidas. Em 2018, foram apenas 10 casos de apreensões de drogas. Já neste ano, 37 casos já foram registrados.
Os artifícios dos criminosos para esconder os materiais contemplam fundos falsos de malas, cocaína processada para ficar semelhante à folhas de papel, drogas ingeridas em cápsulas e até mesmo coladas ao corpo.
Uma das formas da Receita Federal de tentar inibir a ação é utilizando a ajuda dos cães farejadores. O auditor fiscal da Receita em Viracopos, Rodrigo Verly, exemplificou com os cão Black (treinado para farejar bagagens) e a cadela Eika (que procura drogas nos passageiros).
Verly atribui o aumento nas apreensões ao início da operação da rota aérea de Campinas ao aeroporto de Orly, em Paris, na França. Segundo ele, a França é um dos grandes centros consumidores dos entorpecentes.