Alethea Assunção, candidata a vereadora em Hortolândia pelo União Brasil, denunciou, recentemente, seu partido em um vídeo. Em sua declaração, ela acusou o União Brasil de violar os direitos das mulheres, alegando que o partido não repassou os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), destinados às candidaturas femininas. Consequentemente, Alethea acredita que essa prática prejudica a representatividade feminina na política, ampliando, ainda mais, os desafios já existentes.
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“Minha candidatura reflete minha luta pelos direitos das mulheres. Portanto, é inaceitável que um partido que deveria apoiar as mulheres cometa uma injustiça tão grave. Não é só sobre dinheiro, mas também sobre direitos, respeito e igualdade”, disse Alethea no vídeo. Além disso, ela exigiu uma retratação formal do partido.
Sua candidatura está fortemente ligada à sua história pessoal e defesa dos direitos das mulheres. Por exemplo, como mãe e fundadora do Instituto Micaelly Lara, criado em memória de sua filha, vítima de feminicídio, Alethea transformou sua dor em luta: o combate à violência contra a mulher. Nesse sentido, ela se dedica a conscientizar a sociedade sobre o feminicídio e busca políticas públicas que protejam e amplifiquem a voz das mulheres.
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Quando questionada sobre a possibilidade de renunciar à candidatura após a crítica ao União Brasil, Alethea foi direta: “Tomarei outras decisões no momento certo”. Embora não tenha confirmado se renunciará, ela sinalizou que novas medidas podem depender da resposta do partido.
Por fim, esse episódio reflete um problema que afeta Alethea e muitas outras mulheres que enfrentam a desigualdade de gênero na política.
Direto da Redação
TV HORTOLÂNDIA