Os Caps, Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis, de Campinas registraram um aumento de 41% no total de atendimentos realizados entre 2019 e 2023.
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O balanço foi informado pela secretaria de Saúde a pedido da EPTV.
De acordo com o levantamento, juntas, as quatro unidades do Caps para esse público instaladas na cidade receberam 694 pacientes de 0 a 18 anos há quatro anos.
Já em 2023, foram 980 pacientes nessa faixa etária.
Os dados, referentes aos meses de janeiro de cada ano, mostram um crescimento constante no período.
O principal aumento foi no público de primeira infância, entre zero e 5 anos de idade.
Os casos, na maioria, chegam em função de atrasos no desenvolvimento, associados a algum tipo de sofrimento mental, e do Transtorno do Espectro Autista (TEA), que causa dificuldades na comunicação e interação social.
Além disso, ainda segundo o coordenador, também é comum a chegada de pré-adolescentes e adolescentes com transtornos de ansiedade e depressões, motivados pela pandemia da Covid-19.
Os Caps oferecem atendimentos gratuitos a pessoas com sofrimento psíquico ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e drogas.
A atuação é feita por equipes multiprofissionais, que empregam intervenções e estratégias de acolhimento, como psicoterapia, seguimento clínico em psiquiatria, terapia ocupacional, reabilitação neuropsicológica, oficinas terapêuticas, medicação assistida, atendimentos familiares e domiciliares, entre outros.
Para que crianças ou adolescentes recebam atendimento, os responsáveis devem primeiramente levá-los a um Centro de Saúde.
De lá, o paciente é encaminhado a uma das quatro unidades do Caps infanto-juvenil de Campinas.