CASO MARIA CLARA: padrasto é denunciado por estupro, homicídio e ocultação de cadáver

O Ministério Público (MP) denunciou na terça-feira (12) o padrasto da menina Maria Clara Calixto, Cássio Martins Camilo, por estupro, homicídio e ocultação de cadáver. Ele confessou ter matado e estuprado a criança em dezembro. O homem também havia sido denunciado por estupro em 2018 na cidade de Monte Mor.

Durante o interrogatório, o homem admitiu que ingeriu drogas na véspera do crime e surtou na manhã do dia 17 de dezembro. Ele teria se irritado após a menina ser proibida de ir na casa da vizinha para brincar.

Ele confessou ter realizado a prática sexual e usado as mãos para apertar o pescoço da criança, que não resistiu. Ela foi enrolada em uma cortina e o corpo foi colocado em uma caixa de papelão.

Somente na manhã do dia 18 de dezembro o corpo foi encontrado em um terreno baldio da Rua Irmã Nazária Rita de Fillipi, no bairro São Felipe. O local é próximo à residência da família.

A denúncia do Ministério Público aponta que Cássio tentou molestar a criança, que gritou e, para calá-la, ele a agrediu deixando-a inconsciente. Na sequência, a menina foi asfixiada.

Novos laudos ainda devem ser entregues ao processo, como o exame necroscópico e sexológico. Cássio está preso preventivamente. No dia em que o assassino confessou o crime, populares protestaram em frente à delegacia do Parque dos Pinheiros. Pneus foram queimados para tentar bloquear a rua.

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