Empresário preso por suspeita de tráfico é solto pelo Deic de Americana

Um empresário de 49 anos que havia sido preso em Americana, no dia 4 de março, suspeito de liderar um grupo que promovia o tráfico de drogas na região, foi solto pela 1ª Vara Criminal de Santa Bárbara d’Oeste. As investigações foram coordenadas pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), que no dia da operação, um sábado, cumpriu mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal de Americana em seis endereços em Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Porto Ferreira, ligados a três alvos.

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Durante a operação no sábado, um alvo monitorado foi abordado pelos policiais quando se encontrou com outro suspeito. No veículo do suspeito monitorado, os agentes encontraram um saco plástico contendo 25 kg de lidocaína em pó, um anestésico usado para adulterar cocaína, além de R$ 20 mil em espécie. Também foi achado um fundo falso no carro. A partir deste flagrante, os agentes chegaram a um estabelecimento comercial na Avenida Nossa Senhora de Fátima, em Americana, que seria de uma liderança da organização criminosa – o empresário de 49 anos, que foi encontrado no local e preso.

Com ele, os policiais cumpriram ainda mandados de busca no Werner Plaas, onde encontraram balança de precisão, máquina de contar dinheiro, bolsas de grande porte com resquícios que seriam de drogas, além de tubos de ensaio que, segundo a polícia, seriam usados para analisar o teor de pureza da droga. Um imóvel no bairro Candido Bertini, em Santa Bárbara, era usado para esconder drogas e veículos da organização, de acordo com as investigações. No local, os agentes acharam armas, como pistola, carabinas e espingardas, munições de calibres diversos e acessórios. Dois carros que estavam no local também tinham fundos falsos.

Na Justiça, porém, o Ministério Público apresentou denúncia, nesta terça-feira (28), contra o empresário apenas pelo fato de ele possuir um silenciador para armas de grosso calibre, de uso restrito, e sem autorização. “Não há ligação dele com nenhuma organização criminosa ou com o tráfico de drogas. As armas têm registro e conseguimos mostrar que não havia justificativas para a prisão, que acabou sendo revogada”, afirmou o advogado William Oliveira, que representa o empresário. O MP diz que ainda aguarda laudos sobre o que foi apreendido na operação e que foi solicitada uma investigação policial autônoma para apurar a questão do suposto tráfico de drogas.

Direto da Redação

Henrique Amaral – TV HORTOLÂNDIA

Emissora Rede Brasil de Televisão
Imagem: Reprodução/DEIC

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