ENCHENTES EM HORTOLÂNDIA: UM ESPETÁCULO DE ERROS E IRRESPONSABILIDADES!

As enchentes passaram a ser algo comum na vida da população Hortolandense. Infelizmente, todo o ano é a mesma coisa: entre os meses de novembro e fevereiro, os noticiários são tomados por problemas relacionados com a elevação dos cursos d´água e a inundação de casas e ruas, desencadeando uma série de tragédias que, quase sempre, poderia ser evitada.

Aqui as enchentes vão além das questões naturais, as enchentes são antrópicas, pois trata-se de um fenômeno comum na natureza, mas que é intensificado pela ação humana e pela má gestão.

Ao falar da infraestrutura do município para suportar o efeito dos fenômenos naturais, é também muito justo destacar que vendavais, chuvas volumosas, entre outras manifestações da natureza, como sabemos, são imponderáveis e, por mais que sejam cada vez mais previsíveis, causam danos ainda difíceis de mensurar.

Ao longo da história, entretanto, ficou provado que a maior prevenção para esses casos, de força maior, é o planejamento. As consequências das chuvas e dos temporais não podem ser evitadas, mas os que agem preventivamente podem minimizar – e até zerar – os danos causados por esses fenômenos.

Anos atrás vimos algumas iniciativas para a minimização do problema das enchentes na cidade, mas pelo visto o que foi feito não foi suficiente.

As fortes chuvas têm revelado grandes mazelas, que vão desde bueiros entupidos a falta de manutenção das UPAs, um dos poucos refúgios para quem precisa de atendimento médico.

A prefeitura precisa urgentemente parar de fazer marketing, desperdiçar dinheiro e começar a pensar no cidadão e na cidade como um organismo vivo.

WALTHER BARROS
É Membro do Movimento Brasil Livre, Morador de Hortolândia, Formado em Administração de Empresas, Comércio Exterior e atualmente cursa o 3º ano do curso de Relações Internacionais.

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