A família de uma gestante de nove meses acusa o Hospital Mário Covas, em Hortolândia, de negligência médica após o bebê nascer em óbito poucas horas depois de a mãe ter sido liberada da unidade mesmo relatando dores intensas.
Histórico do atendimento
A gestante, que vinha realizando o pré-natal sem intercorrências, procurou atendimento na unidade no sábado (15) devido ao aumento significativo das dores.
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No primeiro contato, o médico plantonista realizou o exame de cardiotoco, que teria apontado batimentos cardíacos normais do feto e ausência de dilatação. Mesmo reclamando de dor intensa, a paciente foi liberada com prescrição de Buscoduo. A família afirma que o medicamento exige monitoramento hospitalar, o que não foi feito.
Retorno e emergência
Ao longo do dia, as dores se intensificaram. Já à meia-noite, a gestante retornou ao hospital em estado grave e foi imediatamente encaminhada para uma cesariana de emergência.
Os médicos constataram que o bebê já estava em óbito. A equipe identificou descolamento de placenta, eclâmpsia e outras complicações graves. A mãe sofreu hemorragia e precisou permanecer internada.
Familiares pedem responsabilização
A família afirma que houve negligência ao não manter a gestante em observação no primeiro atendimento. Segundo relato, ao procurar a supervisão do hospital, ouviram de profissionais que, se todas as gestantes com dor abdominal fossem internadas, faltariam leitos.
Considerando a justificativa inaceitável, os familiares estudam medidas para responsabilizar o hospital pela morte do bebê.
Direto da Redação
TV HORTOLÂNDIA

