A Polícia Federal de Piracicaba deflagrou na quarta-feira (26) uma operação contra uma quadrilha internacional que se dedicava à exploração ilegal de pedras preciosas, comércio e exportação ilegal, principalmente de diamantes brutos e ouro. A organização criminosa movimentou recursos milionários, em valores superiores a R$ 30 milhões durante o período da investigação, atuando em diversos países.
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Ao todo, 42 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão preventiva estão sendo cumpridos em cinco estados e no Distrito Federal. Em Indaiatuba, região de Campinas, há mandados sendo cumpridos. Medidas cautelares também são cumpridas mediante cooperação policial e jurídica internacionais com Estados Unidos, Bélgica, Inglaterra e Emirados Árabes Unidos.
As investigações começaram no segundo semestre de 2020, quando a Unidade de Inteligência da Polícia Federal em Piracicaba recebeu informações sobre a existência de uma organização criminosa que atuava na extração mineral irregular, receptação qualificada e contrabando de pedras preciosas. Em dezembro de 2020, a Receita Federal interceptou uma carga pertencente à mesma organização criminosa no Aeroporto de Confins, desta vez, barras de ouro com destino aos EUA.
A organização criminosa atua em mais de uma dezena de países, envolvendo fornecedores, clientes e instituições bancárias, com movimentação de valores superiores a R$ 30 milhões durante o período da investigação. Foram identificadas negociações em países como China, Inglaterra, Bélgica, Emirados Árabes, Estados Unidos, Cingapura, França, Canadá, Gana, Namíbia, África do Sul, Espanha, Serra Leoa e Suíça, além da estruturada atuação em território brasileiro em diversos estados da Federação.
A Justiça Federal também determinou o bloqueio de R$ 38 milhões dos investigados.
Direto da Redação
Henrique Amaral – TV HORTOLÂNDIA
Emissora Rede Brasil de Televisão
Imagem: Divulgação