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Responsáveis por manter menino em barril têm pena aumentada para 14 anos de reclusão

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) obteve êxito em aumentar as sentenças dos indivíduos responsáveis por torturar um menor em Campinas. Na ocasião dos crimes, a vítima tinha 11 anos e foi resgatada em janeiro de 2021. Ela foi encontrada pelos policiais militares acorrentada a um barril e em estado de desnutrição.

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Os envolvidos nesses delitos são o pai da criança, a madrasta e a filha da madrasta. Agora, as penas foram elevadas de 8 para 14 anos de reclusão em regime fechado para cada réu. Além da acusação de tortura, o pai também é acusado de abandono intelectual.

A investigação teve início após a denúncia do Ministério Público, que constatou que o menino foi acorrentado em um barril dentro de sua residência. O órgão informou que “exames médicos revelaram lesões na criança causadas por instrumentos contundentes e cortantes”.

Os promotores Adriana Vacare Tezine, Luís Felipe Delamain Buratto e Jairo José Gênova atuaram no caso. O resgate do menino de 11 anos gerou comoção em todo o país. O menor foi encontrado despido e acorrentado pelas mãos e pés a um tambor de ferro exposto ao sol. Ele apresentava um estado de desnutrição severa.

Por determinação do Ministério Público, o caso está sob sigilo, e informações sobre o paradeiro não podem ser oficialmente confirmadas pelo órgão. No entanto, foi confirmado que o menino está apto para adoção e tem recebido acompanhamento psicológico desde o dia do resgate.

No mesmo dia do resgate, a Polícia Militar prendeu em flagrante o pai do menor, um auxiliar de serviços gerais de 31 anos, sua esposa, uma faxineira de 39 anos, e a filha desta, uma vendedora de 22 anos.

O homem foi encaminhado para a Penitenciária II de Tremembé, enquanto as mulheres foram conduzidas à Penitenciária Feminina I de Tremembé.

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