Três anos depois, polícia conclui que morte de mulher em cachoeira não foi acidental

Três anos depois da morte da maquiadora Daniele Aparecida Capelari Plachi, em Bandeira do Sul (MG), a Polícia chegou a conclusão que ela foi morta pelo noivo, Cássio Ribeiro. Inicialmente, o inquérito apurava o caso como uma morte acidental.

O casal era de Poços de Caldas (MG) e estava passeando na cidade. O relato de Cássio dizia que ele teria se afogado primeiro e, quando conseguiu sair da água, a noiva já havia desaparecido. Ele apontava que a vítima teria sido levada pela correnteza numa tentativa de salvá-lo.

A investigação notou diversas incoerências nos relatos do homem. O irmão de Daniele disse que a irmã não sabia nadar e dificilmente teria entrado propositalmente na água na tentativa de salvamento de Cássio.

Além disso, o noivo disse que o casal tinha feito selfies antes do afogamento, mas que o celular molhou. O aparelho foi analisado pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais e não foram encontradas as citadas selfies. 

A investigação também apontou que o relacionamento do casal era conturbado e que o homem era ciumento e possessivo. O inquérito foi finalizado e Cássio Ribeiro foi indiciado por feminicídio, qualificado pelo afogamento. O homem foi apreendido em um bar de Poços de Caldas na noite de ontem (22). O processo foi encaminhado à Justiça.

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