FBI é autorizado a investigar Bolsonaro por venda de joias

FBI investiga ex-presidente Bolsonaro por venda de joias
FBI investiga ex-presidente por venda de joias

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos deu autorização para a solicitação de cooperação policial internacional, visando a investigação da tentativa de venda de joias e relógios que faziam parte do acervo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A notícia foi divulgada pelo jornalista César Tralli, da GloboNews, e o esquema em questão foi inicialmente exposto pelo jornal Estadão.

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No mês de agosto, a Polícia Federal brasileira acionou o FBI, seu equivalente nos Estados Unidos, com o objetivo de avançar nas apurações relacionadas a esse esquema de alcance internacional. A investigação recai sobre o ex-presidente, que está sendo acusado de vender presentes recebidos de delegações estrangeiras. Em março deste ano, o Estadão revelou que Bolsonaro levou consigo um terceiro conjunto de joias oferecido pelo regime da Arábia Saudita ao deixar o cargo no final de 2022.

Cid, que é um informante com informações relevantes para a Polícia Federal, prestou depoimentos sobre a participação do ex-presidente na questão das joias, bem como no contexto das fraudes nos cartões de vacinação e na suposta tentativa de um golpe de Estado após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em um outro episódio, a Polícia Federal cruzou informações a partir de um anúncio encontrado em um site especializado em leilões de objetos de luxo nos Estados Unidos. O anúncio estava relacionado a itens de um conjunto que teria sido entregue ao ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, após sua viagem à Arábia Saudita em outubro de 2021.

De acordo com as apurações conduzidas pela GloboNews, foi autorizada a atuação da Polícia Federal para acompanhar as diligências requisitadas nos Estados Unidos. Isso permitirá que o FBI conduza investigações sobre indivíduos envolvidos no esquema, potencialmente implicando responsabilidades fora do território brasileiro.

O ex-presidente permaneceu nos Estados Unidos de dezembro daquele ano até março. Bolsonaro alega que não houve irregularidades relacionadas ao destino das joias que recebeu durante seu mandato, citando uma portaria de 2018 assinada pelo então presidente Michel Temer, que classifica pedras preciosas como itens de caráter pessoal.

Direto da Redação

Henrique Amaral – TV HORTOLÂNDIA

Emissora Rede Brasil de Televisão

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