Lula e outros presidentes pedem eleições livres na Venezuela e defendem fim de sanções

Em uma declaração conjunta, os presidentes da Argentina, Brasil, Colômbia e França fizeram um apelo ao governo venezuelano e à oposição no país para retomarem o diálogo visando à organização de eleições livres e transparentes.

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O documento foi divulgado no dia 18, após uma reunião em Bruxelas que contou com a presença dos presidentes Emmanuel Macron (França), Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Gustavo Petro (Colômbia) e Alberto Fernández (Argentina), além do Alto Representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell. Durante o encontro, eles se reuniram com a vice-presidente da Venezuela e o negociador-chefe da Plataforma Unitária da oposição venezuelana, Gerardo Blyde.

A declaração destaca que os chefes de Estado e o Alto Representante solicitaram que o governo venezuelano e a Plataforma Unitária da oposição retomem o diálogo e as negociações no âmbito do processo do México. O objetivo é alcançar um acordo, especialmente em relação às condições para as próximas eleições. Eles enfatizaram a importância de uma negociação política que resulte na organização de eleições justas, transparentes e inclusivas, permitindo a participação de todos que desejem, em conformidade com a lei e os tratados internacionais vigentes, e com acompanhamento internacional.

De acordo com a declaração, os presidentes e o Alto Representante afirmam que se houver progresso na negociação das eleições, a Venezuela poderá ter a suspensão das sanções econômicas atualmente impostas ao país, com vistas à sua suspensão completa.

Os líderes presentes na reunião se comprometeram a manter o diálogo sobre o assunto durante o próximo período.

A Venezuela realizará eleições gerais no próximo ano, mas a oposição no país está contestando decisões de órgãos públicos que inabilitaram alguns de seus principais candidatos. Um exemplo recente é a condenação da ex-deputada María Corina Machado à perda de direitos políticos por 15 anos. Além dela, os políticos de oposição Henrique Capriles e Freddy Superlano também estão inabilitados para concorrer à Presidência. A data das eleições ainda não foi definida.

Direto da Redação

Henrique Amaral – TV HORTOLÂNDIA

Emissora Rede Brasil de Televisão
Imagem: Ricardo Stuckert/PR

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