A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aprovou, por unanimidade, a implementação de cotas para pessoas trans, travestis e não-binárias em seus cursos de graduação. A decisão foi tomada pelo Conselho Universitário (Consu) no dia 1º de abril de 2025, com o objetivo de ampliar o acesso ao ensino superior para grupos historicamente marginalizados.
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Como funcionam as cotas
As vagas reservadas serão oferecidas no processo seletivo Enem-Unicamp, abrangendo candidatos de escolas públicas e privadas. A quantidade de vagas destinadas a pessoas trans será proporcional ao tamanho do curso:
- Cursos com até 30 vagas regulares deverão reservar pelo menos uma vaga.
- Cursos com mais de 30 vagas deverão disponibilizar duas.
Para concorrer às vagas, os candidatos devem se autodeclarar como trans, travestis ou não-binários e apresentar um relato de vida que descreva sua trajetória de transição e o processo de construção da identidade de gênero.
Inclusão e diversidade no ensino superior
A adoção das cotas para pessoas trans é mais um passo da Unicamp na consolidação de políticas afirmativas. A universidade já conta com ações voltadas para estudantes de escolas públicas, pessoas negras e indígenas, além de programas que promovem o acesso de alunos de baixa renda ao ensino superior.
Com essa medida, a Unicamp reforça seu compromisso com a equidade, reconhecendo a importância de garantir oportunidades a todos e construindo um ambiente acadêmico mais diverso e representativo.
Direto da Redação
TV HORTOLÂNDIA