Censo realiza contagem de 146 capivaras em parques de Campinas

A Prefeitura de Campinas concluiu no dia 27 de junho o cronograma do Projeto de Manejo e Esterilizações de Capivaras nos Parques Públicos da cidade. Essas ações são necessárias para que o município possa solicitar autorização ao governo estadual para realizar a esterilização das capivaras, visando reduzir o risco de transmissão da febre maculosa.

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A contagem dos animais está em andamento e tem previsão de conclusão até o final da próxima semana. A equipe responsável pela contagem realiza visitas diurnas e noturnas nos parques, utilizando câmeras de calor. Até o momento, foram identificadas 48 capivaras na Lagoa do Taquaral, 28 no Lago do Café, 65 no Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim e 5 no Parque das Águas.

O secretário da Secretaria do Verde e do Desenvolvimento Sustentável (SVDS), Rogério Menezes, explica que, por se tratar de uma espécie protegida, o manejo das capivaras deve seguir protocolos estabelecidos por lei. Caso o processo ocorra conforme o planejado, a esterilização das capivaras está prevista para ser realizada até o final de abril de 2024.

Além disso, outras medidas estão sendo adotadas em Campinas para prevenir a transmissão da febre maculosa. Isso inclui o reforço da comunicação visual nos parques e bosques com presença de carrapatos, o aumento do foco no tema durante as atividades de educação ambiental no segundo semestre e a avaliação de um projeto para o uso de carrapaticidas em áreas infestadas.

Foi criado um Grupo de Trabalho (GT) para acompanhar a esterilização, captura e outras ações de manejo das capivaras, com o objetivo de controlar sua população nos parques urbanos de Campinas. O GT é composto por sete técnicos da SVDS, supervisionados pelo secretário Rogério Menezes. A formação do grupo se deu em resposta ao surto de febre maculosa na cidade e à necessidade de agilizar os trabalhos técnicos para obter as autorizações do governo estadual.

As capivaras são animais silvestres protegidos por legislação federal e são um dos principais hospedeiros do carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa. Elas podem contrair a bactéria causadora da doença quando são parasitadas por carrapatos infectados, permitindo que outros carrapatos também se infectem ao se alimentarem do sangue desses animais.

Direto da Redação

Henrique Amaral – TV HORTOLÂNDIA

Emissora Rede Brasil de Televisão
Imagem: TV Hortolândia

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