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Novo Salário mínimo em 2026 reforça política de valorização, mas ainda está longe do ideal

O governo federal anunciou que o salário mínimo passará de R$ 1.518 para R$ 1.631 em 1º de janeiro de 2026, representando um reajuste de 7,44% — sendo 2,5% de ganho real acima da inflação. A medida marca a continuidade da política de valorização do piso nacional, com o objetivo de aumentar o poder de compra da população e estimular a economia interna.

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Segundo estimativas oficiais, cerca de 60 milhões de brasileiros serão diretamente beneficiados. O reajuste impacta não apenas trabalhadores com carteira assinada, mas também aposentados, pensionistas, beneficiários do PIS/Pasep e do seguro-desemprego. Na prática, a elevação do piso tende a aquecer o consumo e movimentar o comércio, criando um efeito em cadeia sobre a atividade econômica.

No entanto, o aumento também traz pressões sobre as contas públicas, já que diversas despesas do governo — como benefícios previdenciários e assistenciais — são calculadas com base no salário mínimo. Economistas alertam que, sem um controle fiscal eficiente, a valorização pode aumentar o gasto público e dificultar o equilíbrio das finanças nacionais.

Por outro lado, o Dieese aponta que o novo valor ainda está muito distante do necessário para garantir uma vida digna às famílias brasileiras. De acordo com a instituição, o salário mínimo ideal em 2025 deveria ser de aproximadamente R$ 6.700, considerando custos com alimentação, moradia, saúde, educação e lazer. O contraste evidencia que, embora o reajuste traga avanços, a distância entre o salário real e o ideal segue ampla, mantendo o desafio histórico de equilibrar crescimento econômico e justiça social.

Direto da Redação

TV HORTOLÂNDIA

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