Polícia Federal faz operação contra corrupção no INSS em Campinas

A Polícia Federal está executando mandados de busca hoje, quarta-feira (23), em Campinas, como parte de uma operação que se dedica à investigação de casos de corrupção passiva direcionados ao Ministério da Previdência Social. Essas práticas fraudulentas eram conduzidas por meio do sistema do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

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A polícia informou que a investigação teve início em 2019, quando um ex-funcionário do instituto foi detido em flagrante sob acusação de corrupção passiva.

Desde então, o núcleo de inteligência do Ministério, ao analisar os dados, conseguiu coletar indícios que apontam para a ocorrência de diversos delitos, incluindo a inserção de informações falsas em sistemas de dados, corrupção passiva, advocacia administrativa, e também sugestões de que outra pessoa pode ter cometido o crime de corrupção ativa.

A ação policial inclui a execução de dois mandados de busca e apreensão, visando uma residência e uma empresa localizadas em Campinas. Essas medidas estão relacionadas a outro indivíduo suspeito de envolvimento nas atividades criminosas.

De acordo com informações da PF, ao longo da investigação, foi apurado que o ex-servidor esteve diretamente envolvido em 248 procedimentos administrativos entre os anos de 2015 e 2019. Desse total, ao menos 39 casos já apresentam evidências de irregularidades. Entretanto, o montante do prejuízo aos fundos públicos ainda não foi confirmado.

A operação foi batizada de “Teleworking”. A denominação, conforme esclarecimento da polícia, refere-se ao método adotado pelos investigados, “remetendo aos diálogos que mantinham entre si, via WhatsApp, com combinação e direcionamento das práticas de facilidades visando a concessão fraudulenta de benefícios previdenciários, seja por meio de inserção de dados falsos no sistema do INSS, atendimentos sem agendamento ou mesmo ausência de documentação comprobatória”.

Direto da Redação

Henrique Amaral – TV HORTOLÂNDIA

Emissora Rede Brasil de Televisão
Imagem: Divulgação/PF

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